"Estado burguês" ou "Estado capitalista" não são chavões. São conceitos, marxistas, mas que continuam a traduzir, cada vez com mais clareza, o que na generalidade chamamos de "Estado democrático".
Vem isto a propósito da obscena promiscuidade entre o Governo e o banco público, a Caixa Geral de Depósitos (CGD), com o sector financeiro privado.
O Presidente da CGD, que representa o Estado e, portanto, o interesse público, da parte da tarde, negoceia com a troika os interesses do sector privado, junto de instituições estrangeiras. Mas como se isso não fosse já absolutamente incompatível e verdadeiramente promíscuo, escolheu ser pago pela Associação Portuguesa de Bancos e não pela CGD, para que dúvidas não subsistam sobre quem está verdadeiramente a defender: não são o Estado e os interesse colectivos, seguramente.
Vem isto a propósito da obscena promiscuidade entre o Governo e o banco público, a Caixa Geral de Depósitos (CGD), com o sector financeiro privado.
O Presidente da CGD, que representa o Estado e, portanto, o interesse público, da parte da tarde, negoceia com a troika os interesses do sector privado, junto de instituições estrangeiras. Mas como se isso não fosse já absolutamente incompatível e verdadeiramente promíscuo, escolheu ser pago pela Associação Portuguesa de Bancos e não pela CGD, para que dúvidas não subsistam sobre quem está verdadeiramente a defender: não são o Estado e os interesse colectivos, seguramente.
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