Segundo consta, o homem até já teria sido assassinado. Mas, mesmo sem apresentar fotografias da morte do líder da Al Qaeda e tendo feito desaparecer o seu cadáver em menos de vinte e quatro horas nas profundezas do Índico, se Obama afirmou que apanhou Osama, não seremos nós que o vamos contradizer ("em política o que parece é" — dizia Salazar — e os EUA têm meios de sobra para impor a sua verdade).
De resto, este é até um final mais adequado à estória, podendo assim concluir-se que o criador, finalmente, pôs fim à criatura — um Frankenstein criado pela CIA para combater a ocupação soviética do Afeganistão, que, mais tarde, haveria de virar-se contra os amigos americanos e os seus fiéis aliados.
Bin Laden foi o principal responsável por actos de terrorismo absolutamente condenáveis que tiraram a vida a milhares de cidadãos. Mais tarde ou mais cedo teria obrigatoriamente de ser julgado e pagar pelos crimes que cometeu. Porém, acabou por ser executado sumariamente, à revelia da justiça, por aqueles que se acham acima da Lei e do Tribunal Penal Internacional e que, desde a Guerra do Vietname até à actualidade, foram responsáveis por verdadeiros actos de terrorismo de Estado que tiveram como trágica consequência a invasão e a destruição de vários países e a morte de milhões de pessoas.
Seja como for, apesar do assassinato de Osama, o terrorismo não acabará tão depressa, infelizmente. Nem dum lado (a miséria, o atraso e o fanatismo religioso são um cocktail explosivo), nem do outro (o complexo industrial-militar americano precisa de guerra para facturar). Mas uma coisa é certa: Obama já assegurou a sua reeleição!
De resto, este é até um final mais adequado à estória, podendo assim concluir-se que o criador, finalmente, pôs fim à criatura — um Frankenstein criado pela CIA para combater a ocupação soviética do Afeganistão, que, mais tarde, haveria de virar-se contra os amigos americanos e os seus fiéis aliados.
Bin Laden foi o principal responsável por actos de terrorismo absolutamente condenáveis que tiraram a vida a milhares de cidadãos. Mais tarde ou mais cedo teria obrigatoriamente de ser julgado e pagar pelos crimes que cometeu. Porém, acabou por ser executado sumariamente, à revelia da justiça, por aqueles que se acham acima da Lei e do Tribunal Penal Internacional e que, desde a Guerra do Vietname até à actualidade, foram responsáveis por verdadeiros actos de terrorismo de Estado que tiveram como trágica consequência a invasão e a destruição de vários países e a morte de milhões de pessoas.
Seja como for, apesar do assassinato de Osama, o terrorismo não acabará tão depressa, infelizmente. Nem dum lado (a miséria, o atraso e o fanatismo religioso são um cocktail explosivo), nem do outro (o complexo industrial-militar americano precisa de guerra para facturar). Mas uma coisa é certa: Obama já assegurou a sua reeleição!
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