Ainda há quinze dias José Sócrates garantia que estava tudo bem e não seriam necessárias novas 'medidas de austeridade'. Agora, com a coragem que não tem para acabar com os grandes interesses instalados e a impunidade fiscal de que gozam os especuladores, submete a maioria dos portugueses, já com um dos piores níveis de vida da União Europeia, à maior violência levada a cabo por um governo depois do 25 de Abril.
Em vez de incentivar o investimento, fomentar o emprego, promover o crescimento, em suma, governar o país, Sócrates põe-se de cócoras perante os agiotas dos 'mercados financeiros'. Mas, apesar do momentâneo alívio do 'risco da dívida portuguesa', essa subserviência perante Bruxelas de nada vai valer. Porque é impossível aguentar esta carga de impostos por muito tempo e a recessão que aí vem novamente.
Somos um 'povo de brandos costumes' mas a paciência tem limites. Um dia destes ainda vai haver 'porrada'…
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