terça-feira, março 13, 2007

Falar claro

"Um governo do PS tem a obrigação indeclinável de fazer as reformas possíveis que encurtem as desigualdades sociais e reduzam as injustiças."
"Nem sempre isso tem acontecido."
António Arnault, fundador do PS

4 comentários:

  1. O PS como partido "interessado" que é, está sujeito a pressões multifacetadas. Nesse sentido tem de estabelecer os pontos de equilibrio necessários de forma a manter-se no governo.

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  2. Coitado do António Arnault, a ver o seu SNS a ir pelo cano da pia abaixo!

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  3. Pois é Humberto, o PS é, na verdade, um partido interessado. Como o são o PSD e até o PP.
    E o problema é justamente esse: sermos governados, há 30 anos, por partidos cujo interesse, mais do que servir o país e a sociedade, é servirem-se a si próprios, as suas clientelas e os sectores financeiros que os apoiam. Mesmo que para isso tenham de desmantelar o que resta de serviços sociais cuja acessibilidade e gratuitidade deviam ser garantidas, num país com um dos maiores índices de pobreza da UE.
    Já sei que me vais dizer que isso não é possível, que não há almoços grátis — a quem é que eu já ouvi isto? ah, J. César das Neves, claro… —, etc. Mas sermos o país da UE com a maior desigualdade de repartição do rendimento, o país onde os ricos são cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres, já é possível?!… Haja coerência e decência!…

    Já agora, privatizem também o governo e passem-no a sociedade anónima! Pode ser que o Zapatero lhe lance uma OPA!

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  4. Caro Ruy, consigo imaginar a tristeza e amargura do António Arnault. E o caso não é para menos…

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