sexta-feira, março 21, 2008

Política educativa e violência nas escolas

Maria Beatriz Pereira, investigadora, docente da Universidade do Minho e presidente da Comissão Directiva e Cientifica de Doutoramento em Estudos da Crianças, chegou às seguintes conclusões, acerca da violência nas escolas:
  • Os professores são as novas vítimas do bullying.
  • Há casos em que os professores esperam ansiosamente que o ano escolar termine.
  • Os professores têm dificuldade em controlar os alunos, não conseguem incentivá-los e ficam cada vez mais desmotivados.
  • Quanto maior é o insucesso escolar maior é a incidência de bullying.
  • [Os alunos] ofendem os professores, chamam-lhes nomes e ameaçam-nos, não com agressões físicas, mas com avisos de que, por exemplo, lhes vão destruir o carro.
  • Nos casos que acompanha, os professores são constantemente denegridos, rebaixados e humilhados pelos alunos.
  • [Os professores] apresentam queixa contra os estudantes no conselho executivo, as crianças podem ou não ser suspensas, os pais são chamados à escola e pouco mais.
  • De todas as formas de bullying, as que mais parecem deixar marcas nos professores são o rebaixamento junto de colegas e alunos e as observações maldosas sobre o aspecto físico ou a forma de vestir.
  • Quanto maior é o insucesso, maior é a agressividade e a necessidade de maltratar os outros.
  • A única solução para reduzir os efeitos das agressões físicas e verbais é a criação, por parte das escolas, de regras rígidas e de punições para quem não as cumprir.
Aqui está o triste resultado da política de desautorização e humilhação dos professores e de desresponsabilização e desculpabilização dos alunos, de Maria de Lurdes Rodrigues!
Aqui estão as dramáticas consequências da política educativa do governo de Sócrates, assente no facilitismo da aprendizagem e no sucesso estatístico!

Por este caminho não iremos lá!… E o prejuízo maior até nem será dos professores! Antes de toda a sociedade portuguesa, que continuará a afundar-se inexoravelmente na cauda da Europa.
Hoje, Sexta-feira Santa, evocando Cristo no calvário, será caso para perguntarmos: "Meu Deus, meu Deus, por que nos abandonaste?".

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