- da complexidade de que se reveste (a comparação do diagrama da avaliação com a rede do Metro de Londres já entrou no anedotário nacional!!!), da subjectividade que a impregna e até de poder constituir um inaceitável atentado à liberdade de expressão (há quem queira avaliar-nos por delito de opinião, pasme-se!!!);
- duma calendarização irracional e insensata que, pela imposição de uma avaliação “a martelo”, no terceiro trimestre do ano lectivo, atropela e lesa os principais e primeiros interesses da Escola, a formação e avaliação dos seus alunos;
- das trapalhadas e ilegalidades de que este rocambolesco processo continua eivado, as quais levaram à sua suspensão pela aceitação de providências cautelares pelos Tribunais;
- da contestação interminável e quotidiana de milhares de professores que, contrariamente ao que diz o primeiro-ministro, não são “sempre os mesmos”, mas apenas cidadãos que recusam a humilhação e lutam pela dignidade que lhes querem roubar;
- dos apelos do Senhor Presidente da República e de personalidades de reconhecido mérito e comprovada idoneidade moral e intelectual, à serenidade, ao diálogo, à mediação, ao entendimento;
Mas isso não me espanta, vindo de quem, apesar de se reclamar “socialista”, há muito nos habituou à arrogância, à prepotência, ao “quero, posso e mando”.
O que me admira, me choca, me indigna, é que haja gentinha “mais papista que o papa” que, à revelia do Estado de Direito (ou do que dele resta) e ignorando a guerra que assola o país, se disponha a avançar com esta avaliação, que é como quem diz, a tratar da sua vidinha.
A senhora ministra, com este descabelado processo, poderá nunca chegar (e não chegará, de certeza) a avaliar-nos verdadeiramente. Mas, infelizmente, uma coisa pode vir a conseguir: envenenar o ambiente das escolas e o ar que nelas se respira! E se isso acontecer, eu jamais lhe perdoarei! Jamais!!!
F., Professor titular e presidente de assembleia de escola
as escolas estão já envenenadas. há alguns colegas que estão a ver onde param as modas para aparecerem com tudo feitinho, preparadinho à espera da benção do futuro director....isso é já evidente. o que me levou a fazer um comentário à sua lúcida exposição foi sentir-me magoada e zangada porque está o ambiente está contaminado e sentir que a raiva faz que, também eu, não quero perdoar...
ResponderEliminarnão poderei perdoar. etelvina