sexta-feira, março 21, 2008

Outros tempos, outra Educação

Creados mestres idóneos, é indispensável também retribuil-os suficientemente para que possam e queiram desempenhar-se do seu officio. Ordena-o a justiça; o interesse o aconselha.
Ao mestre pago do thesouro commum para educar, crear e instruir os filhos da nação, em que já palpita a nação futura, deve-se dar, além de um salário que o resgate de mendigo, a consideração que a importância da sua obra está pedindo; outhorgando-se-lhe um encurtamente razoável no seu trabalho quotidiano, que até hoje tem sido de escravo, e affiançando-se-lhe o jus á jubilação para antes da ultima decrepidez. (António Feliciano de Castilho em 1857, “Reforma do Ensino Público em Portugal” in Revista da Instrucção Publica para Portugal e Brazil, nº 1, p. 7.)

A primeira fase do saber é amar os nossos professores. (Erasmo de Roterdão, 1466-1536)

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