Sejam quais forem os argumentos que se invoquem para uma intervenção militar na Síria, os Estados Unidos da América são seguramente um dos países que não têm qualquer legitimidade para a levar a cabo. Não apenas porque não têm autorização das Nações Unidas, mas também e sobretudo pelos crimes que cometeram desde a 2.ª Guerra Mundial até aos nossos dias (no Vietname, na América Latina, na África, no Irão, no Iraque, no Afeganistão,…).
Enquanto Obama quer a todo o custo — que será trágico, desde logo em vidas humanas! — apagar o incêndio com gasolina, Putin (apesar de também não ser flor que se cheire) coloca a Síria na agenda oficial da cimeira do G20. Por isso o Papa Francisco apela a Putin que sensibilize os países do G20 a favor da paz na Síria. Já deve ter percebido que do Prémio Nobel da "Paz" só pode esperar… mais guerra.
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