É absolutamente compreensível a nossa revolta contra os filhos-da-puta que estão a dar cabo do nosso quotidiano. E devemos cada vez mais dar-lhe largas. À nossa revolta, obviamente.
Mas sejamos claros, o "nosso" problema é global. Não é apenas a sobrevivência de Portugal que está em causa, é a sobrevivência do sistema capitalista! Não é por acaso que a bancarrota da Grécia e o afundamento da Espanha e da Itália já estão a contagiar a Alemanha, a Holanda e o Luxemburgo!… E a reflectir-se em Wall Street!…
Podiam ter criado "eurobonds" e titularizado as dívidas soberanas dos países com mais dificuldades. Podiam ter acabado, ACABADO, com o mercado secundário de capitais, que não é mais do que o casino que alimenta a especulação financeira e o enriquecimento de 1% à custa dos outros 99%. Podiam ter acabado com as agências de "rating", que mais não fazem do que estar ao serviço dos especuladores e não da economia real. Podiam ter acabado com os paraísos fiscais e a evasão fiscal. Durante três anos, TRÊS ANOS, podiam ter acabado com tudo isto. Mas nada fizeram. Preferiram brincar com o fogo. Agora pode ser tarde.
Dirão alguns que "nunca é tarde", outros, que "quando o povo acorda é sempre cedo", outros ainda, que "o povo vencerá". Mas essas são afirmações que pouco mais são do que profissões de fé se o povo real, a maioria de nós, não entender a urgência de criar uma alternativa verdadeiramente democrática e justa ao capitalismo em decomposição, e por ela se dispuser a lutar. Também para isso o tempo pode começar a ser perigosamente escasso.
Mas sejamos claros, o "nosso" problema é global. Não é apenas a sobrevivência de Portugal que está em causa, é a sobrevivência do sistema capitalista! Não é por acaso que a bancarrota da Grécia e o afundamento da Espanha e da Itália já estão a contagiar a Alemanha, a Holanda e o Luxemburgo!… E a reflectir-se em Wall Street!…
Podiam ter criado "eurobonds" e titularizado as dívidas soberanas dos países com mais dificuldades. Podiam ter acabado, ACABADO, com o mercado secundário de capitais, que não é mais do que o casino que alimenta a especulação financeira e o enriquecimento de 1% à custa dos outros 99%. Podiam ter acabado com as agências de "rating", que mais não fazem do que estar ao serviço dos especuladores e não da economia real. Podiam ter acabado com os paraísos fiscais e a evasão fiscal. Durante três anos, TRÊS ANOS, podiam ter acabado com tudo isto. Mas nada fizeram. Preferiram brincar com o fogo. Agora pode ser tarde.
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