É suposto que Cavaco Silva estivesse razoavelmente informado sobre o estado do país. Pelo cargo que ocupa e a função que (supostamente) desempenha, pelas reuniões semanais que tem com o Primeiro-ministro, por ser considerado (por alguns) um reputado economista.
Afinal, no início de um pomposo 'Roteiro para a Juventude', e apenas uma semana depois de ter recusado ouvir os jovens da Escola António Arroio, Cavaco declara-se "surpreendido com a taxa de 14% de desemprego da população activa registada no último trimestre de 2011, bem como com os 35% de jovens sem trabalho." Nós, pelo contrário, já não nos surpreendemos com as suas declarações, por mais aberrantes que elas sejam. O que desde sempre nos surpreendeu foi a sua eleição (e mais ainda a sua reeleição) para a Presidência da República.
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