quinta-feira, maio 20, 2010

Afinal, a malta trabalha!

Portugueses e gregos trabalham tanto ou mais que a média dos trabalhadores dos países da OCDE.


Como observa Miguel Portas, as diferenças moram na produtividade, não na preguiça. Só que aquela é o resultado de múltiplos e diversos factores.
Assim, há uma questão que, inevitavelmente, se deve colocar: por que razão os trabalhadores portugueses, apesar das suas (geralmente) inferiores qualificações profissionais, quando emigram, se batem de igual para igual com os seus colegas e apenas por cá são menos produtivos? Não será um problema de deficiente gestão de recursos humanos? Não será um problema de má gestão empresarial de uma classe de empresários com um nível médio de habilitações inferior ao dos trabalhadores?
Não há dúvida… Há é um ambiente e algumas pessoas em lugares chave que conseguem transformar em mau aquilo que poderia ser bom. Talvez fosse tempo de deixarem de ver nos trabalhadores os bodes expiatórios do pecado do nosso atraso secular. O caminho para o nosso difícil desenvolvimento passa por essa atitude.

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