sexta-feira, setembro 28, 2012
Enquanto é tempo. Enquanto há força.
quinta-feira, setembro 06, 2012
República de bananas
Pois apesar da dramática evidência de que esta política só nos pode arrastar para um abismo sem fundo, o Primeiro-ministro, eleito com os votos de pouco mais de um quinto dos eleitores, acha que ainda não fodeu completamente o país e a vida dos portugueses e prepara-se para massacra-los novamente com mais uma subida de impostos.
terça-feira, setembro 04, 2012
O flagelo
A destruição do Serviço Nacional de Saúde prossegue, imparável: em 2013, mais um corte de 200 milhões de euros! E a Segurança Social e a Educação também terão menos dinheiro, pois então!
Na Educação, além disso, já este ano passará a haver muito menos professores e, claro, pior escola. Largos milhares de docentes contratados, muitos dos quais com muitos anos de experiência profissional, não obtiveram colocação e, em vez de se apresentarem nas escolas, como seria normal num país decente, apresentaram-se nos centros de emprego, engrossando dramáticamente a lista de desempregados do país.
Enfim, a economia continua a afundar, a esmagadora maioria dos portugueses a empobrecer, e apesar (ou antes, por causa) da austeridade, a dívida aumenta e o défice regista um buraco de mais de 5 mil milhões de euros.
Mas, com esta política, é óbvio que as coisas só podiam correr mal. E a troika não assume responsabilidades nem revela qualquer flexibilidade. O que significa que podemos levar mais uma dose de austeridade que, desta vez, poderá ser letal.
Sejamos claros, com este governo e com esta política não irá haver qualquer recuperação. Nem em 2013, nem nunca. Eles, mais que os incêndios, são o verdadeiro flagelo do país que urge combater. Em nome da nossa sobrevivência.
domingo, setembro 02, 2012
A corrupção vai acabar!
Apesar desta evidência, a Procuradora-geral Adjunta, Cândida Almeida, na Universidade de Verão do PSD, “disse olhos nos olhos que o nosso país não é corrupto, os nossos políticos não são corruptos, os nossos dirigentes não são corruptos”, tendo sido vibrantemente aplaudida pelos presentes no que foi, seguramente, música para os ouvidos de alguns figurões da nossa praça.
Uma coisa é certa, se a senhora for nomeada Procuradora-Geral da República, então sim, a corrupção acabará definitivamente neste país, mesmo que Portugal caia para o 50.º lugar do IPC e fique ao lado do Rwanda!…
terça-feira, agosto 28, 2012
Devíamos fazer alguma coisa
domingo, agosto 19, 2012
Português suave
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(clicar na imagem para ver em modo ampliado) Estudo de opinião efectuado por Eurosondagem, S.A. para o Expresso e a SIC |
- O PSD, apesar das malfeitorias e humilhação a que o seu "governo" tem submetido a maioria da população, mesmo tendo descido cerca de 4,5 pontos, continua à frente!!!
- O PS, apesar de, de PEC em PEC, ter conduzido o país à beira do precipício, começa (mais uma vez!) a recuperar a "confiança" (chamemos-lhe ILUSÃO) do eleitorado, subindo cerca de 5 pontos!!!
- O CDS consegue fazer crer que não tem nada a ver com o governo de destruição nacional da direita e mantém-se no terceiro lugar!!!
- A Esquerda (PCP e BE), por mais que denuncie, clame, lute, estrebuche, não consegue mobilizar a população e o país, e sobe… quase nada!!!
- Paulo Portas, depois da colossal vigarice dos submarinos e de ter feito (ou mandado fazer) desaparecer a documentação da negociata, consegue ser o político com mais popularidade!!!
- Uma palavra para Francisco Louçã que, apesar de tudo, ainda consegue o 3.º lugar, mas decidiu abandonar a liderança do BE e sair de cena (para ser franco, seria exactamente o que eu faria! como eu compreendo a sua provável frustração!…).
Podemos queixar-nos da incompetência, da falta de ética, da injustiça, da iniquidade, da corrupção instaladas na governança? Podemos. Podemos queixar-nos que a maioria dos políticos não são melhores? Podemos.
sexta-feira, agosto 17, 2012
Continua a 'coboiada'!
Por seu lado, na Itália, Mário Monti pondera reduzir impostos antes do final do mandato.
quinta-feira, agosto 02, 2012
Zeca Afonso vive!
quarta-feira, julho 25, 2012
Pode ser tarde!
Mas sejamos claros, o "nosso" problema é global. Não é apenas a sobrevivência de Portugal que está em causa, é a sobrevivência do sistema capitalista! Não é por acaso que a bancarrota da Grécia e o afundamento da Espanha e da Itália já estão a contagiar a Alemanha, a Holanda e o Luxemburgo!… E a reflectir-se em Wall Street!…
Podiam ter criado "eurobonds" e titularizado as dívidas soberanas dos países com mais dificuldades. Podiam ter acabado, ACABADO, com o mercado secundário de capitais, que não é mais do que o casino que alimenta a especulação financeira e o enriquecimento de 1% à custa dos outros 99%. Podiam ter acabado com as agências de "rating", que mais não fazem do que estar ao serviço dos especuladores e não da economia real. Podiam ter acabado com os paraísos fiscais e a evasão fiscal. Durante três anos, TRÊS ANOS, podiam ter acabado com tudo isto. Mas nada fizeram. Preferiram brincar com o fogo. Agora pode ser tarde.
sexta-feira, julho 13, 2012
Portugal fede
Até os seus correligionários se sentem incomodados com o seu comportamento, afirmando que está a prejudicar a imagem do "governo" ou que "devia demitir-se para poupar o primeiro-ministro". Como se fosse esse o cerne da questão?!… E a verdade é que não é. Por isso é que Passos Coelho, que tem destruido o país com a sua política, já veio renovar publicamente a sua confiança no "Dr." Miguel Relvas.
quarta-feira, julho 11, 2012
Madrid
Apesar das experiências ditas socialistas terem sido condenadas pela História, por razões que não vêm ao caso, o Socialismo continua a ser, tem de ser, o futuro da Humanidade.
A selvajaria capitalista apenas garante exploração, empobrecimento, humilhação, morte, até, à esmagadora maioria dos seres humanos. E uma falsa democracia "sequestrada, condicionada, amputada" pelo poder financeiro, na qual apenas temos a "liberdade de escolher o molho com que nos querem devorar".
Por isso, o capitalismo não é, não pode ser, o futuro da Humanidade e a sua derrota é um imperativo para a sobrevivência da espécie humana. EIe está num bêco sem saída, desesperado, gravemente ferido. Talvez por isso a besta capitalista nunca tenha sido tão perigosa e a sua queda, mais do que votos, exija ainda muito sangue, suor e lágrimas. Como está a acontecer em Madrid.
Intransigência
Há pouco, no telejornal, foi dito, literalmente, que os médicos mantiveram a sua intransigência ao decidirem ir para a greve.
Sucede que os médicos estão em greve durante dois dias, com o apoio das suas organizações sindicais e da sua Ordem, não por questões salariais ou outras, de natureza pessoal, mas sim pela defesa do Serviço Nacional de Saúde, pela qualidade dos serviços hospitalares, pela nossa saúde.
Esta greve é fruto de intransigência, sim, dos "porcos" que estão a destruir o que resta deste país: a economia, a saúde, a escola, enfim, o direito a uma vida condigna de todos os portugueses.
Estado de catástrofe
Hoje à tarde, na AR, discute-se o Estado da Nação. De verdadeira catástrofe: economia em recessão, empresas falidas, famílias empobrecidas, mais de um milhão de desempregados, país mais endividado, buraco orçamental de dois mil milhões de euros; enqunto continua o regabofe das rendas das parcerias público-privadas, dos subsídios das fundações, das reformas douradas e salários milionários.
Se não acordarmos, se não resistirmos (seguindo o exemplo dos nossos irmãos e vizinhos), vem aí mais austeridade. Depois da função pública, o ajuste de contas será com os trabalhadores do sector privado e os utentes da educação e da saúde.
Podem ter a certeza.
sexta-feira, julho 06, 2012
O crime vai continuar
Como se tudo isto não fosse já suficientemente grave, a política de austeridade tem-se mostrado ainda completamente inútil pois tem agravado a dívida externa e o défice público em vez de contribuir para a sua redução.
E finalmente, a política de austeridade é, em muitos aspectos, inconstitucional, como o próprio Tribunal Constitucional reconhece ao vetar o corte dos subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos, por violação do princípio da igualdade.
sábado, junho 30, 2012
Cegos, surdos e mudos
No final, Luís Lobo, da organização, diria que "foi fantástico" e "talvez, sem errar, a maior homenagem que se fez a Zeca e a Adriano e logo na cidade que cantaram."
Apesar disso, como se não tratasse de homenagear os dois nomes cimeiros da música popular portuguesa, como se na homenagem não tivessem participado alguns dos mais destacados cantores e músicos portugueses no activo, como se o público não tivesse comparecido em massa no acontecimento, a comunicação social ficou cega, surda e muda: a televisão não viu, a rádio não ouviu e a imprensa nada disse. Assim se maltrata a cultura popular da nossa terra!
terça-feira, junho 19, 2012
Piadas, em bicos de pés
Perante este furacão, em quatro anos, o que fizeram a União Europeia e os seus órgãos dirigentes? Rigorosamente nada. Ou pior, abdicaram das suas competências e responsabilidades, entregando a liderança ao eixo alemão-francês, e puseram-se a jeito dos grandes interesses financeiros adoptando uma política de austeridade cega, recessiva e anti-democrática (nalguns casos levou até à substituição de governos eleitos, por gestores nomeados por Bruxelas!).
Agora, quando finalmente até o G 20 (grupo das 20 maiores economias mundiais, de que também fazem parte a UE e, a título individual, Alemanha, França, Itália e Reino Unido) vem alertar para o fracasso da política de austeridade (seguramente com a preocupação que o afundamento da Europa se propague ao resto do mundo) e os países do euro se "dizem" determinados a defender a moeda única — ainda que, mais uma vez, tudo não passe de palavras e intenções daquelas que o inferno está cheio! — Durão Barroso apenas tem para dizer que a Europa recusa receber lições de democracia ou economia!
É normal, para nossa desgraça! De um palhaço e anão (sem a mínima ofensa para os ditos!) só podemos esperar piadas (mesmo de mau gosto), em bicos de pés!
segunda-feira, junho 18, 2012
A utopia é amanhã!
Se eu pudesse riscava a palavra utopia dos dicionários. Mas claro não posso, não devo e nem o faria. Eu penso que nós, e há que reconhecer que os jovens são muito sensíveis à idéia da utopia. Mas como toda a gente sabe, digamos, a utopia é alguma coisa que não se sabe onde está. O próprio termo está a dizê- lo: U e topos. Portanto, algo que não se sabe onde está. Que se supõe que existe mas não se sabe onde está. Repara: há uma contradição interna no conceito de utopia, sobretudo no uso que se faz dele como algo que, de repente, toda a gente diz ou diz-se muitas vezes, todos nós precisamos de uma utopia. Eu acho que não precisamos de uma utopia. Então, quando digo que riscaria a palavra utopia e [....] se eu tivesse que substituí-la, então, enfim, substitui-la-ía por uma palavra que já existe: esta palavra é simplesmente amanhã. É para amanhã o trabalho que hoje se faz. Portanto, coloquemos aquilo que é utopia, aquilo que é o conceito, não o coloquemos em lugar nenhum. Coloquemos no amanhã e no aqui. Porque o amanhã é a única utopia [...]. fragmento de entrevista de José Saramago ao programa de rádio Mundo do Fórum, em 2005
José Saramago faleceu fez hoje dois anos. Mas, quem assim fala não morre! As suas ideias, as suas convicções, a sua luz, continuam connosco.
domingo, junho 17, 2012
Contra a austeridade, a Esquerda perdeu mas não verga
Alexis Tsipras, líder da coligação, reconheceu a derrota eleitoral mas insistiu que a única maneira de sair da crise é reverter as medidas de austeridade e garantiu que a Syriza se oporá a uma aliança dos poderes do passado, dentro e fora do país.
“Centenas de milhares de pessoas hoje quebraram o medo. A Syriza enviou ao mundo uma forte mensagem contra a política do memorando. A Syriza garante uma forte oposição contra um governo fraco. Não trairemos a confiança do povo grego.”, declarou.
sábado, junho 16, 2012
Finalmente!
sexta-feira, junho 15, 2012
Quem censura (e quem está com) o "governo"?
O P"SD" e o P"P", que apoiam a política de destruição nacional, são contra a censura ao seu "governo". Compreende-se.
Já o P"S", afirma que não quer uma "crise política", preferindo, portanto, que a crise económica e social continue. Mesmo que se auto-proclame socialista, a sua atitude, por muito que possa doer ao povo de Esquerda, não admira vinda de quem subscreveu e aceitou o Memorando da Troika e a sua política de agressão.