sexta-feira, setembro 04, 2009

A unidade da Esquerda é possível (e desejável)

O debate entre Francisco Louçã e Jerónimo de Sousa não podia ter ido mais ao encontro da Unidade da Esquerda que temos defendido.
Evitando sempre o confronto e desvalorizando as diferenças que existem entre os seus partidos, o líder do BE referiu a convergência com o PCP no combate às medidas mais gravosas do governo-Sócrates, apontando como exemplo o Código do Trabalho, enquanto o líder comunista considerou que o Bloco é apenas um partido concorrente, sublinhando que o adversário do PCP é "a política de direita e os seus executantes".
Francisco Louçã e Jerónimo de Sousa convergiram na crítica clara e frontal à política económica do Partido de Sócrates e, sobre a aliança com um eventual futuro governo do P"S", coincidiram igualmente na negativa, justificando que, com Sócrates, o PS não vai mudar de rumo.
Para quem estava à espera de um combate de boxe ou de uma guerra fratricida, terá sido uma desilusão.
Para nós, foi um debate, discussão, encontro — chamem-lhe o que quiserem — sobre a grande política entre dois grandes políticos, dois homens de esquerda, dois camaradas, que, em nome do interesse colectivo e de uma política ao serviço do povo português, souberam por de lado o que os divide e valorizar o que os une.
A partir de agora, não digam mais que não existe uma alternativa de esquerda para governar Portugal. Só é preciso que os socialistas do PS queiram. E, embora Sócrates não seja um deles, acredito que são a maioria.

Fontes: DN, TSF, Jornal de Negócios, SIC

4 comentários:

  1. Qual PS-CDU-BE ou PS-CDU ou PS-BE...
    Eu queria era CDU-BE!
    O PS já está demasiado comprometido para lá ir, só vinha empatar!

    Abrissem os Portugueses os olhinhos!

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  2. Caro Rui

    São apenas meras hipóteses de resposta.

    Abraço
    Maio

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  3. Anónimo8/9/09 21:15

    olha o SOL que vem nascendo
    (anda ver o mar)
    os meninos vão correndo, ver o SOL chegar.
    "Homero"

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  4. No "debate" entre J.Sousa e F.Louçã,o mais interessante foi quando ambos disseram que defendiam uma ECONOMIA mais MODERNA,ou seja, são ambos adeptos de um capitalismo menos selvagem.
    Que se devia abrir uma linha de crédito para os PEQUENOS e MÉDIOS CAPITALISTA,e fazer depender destes empréstimos a única garantia de manutenção e criação de emprego.
    Serão estes partidos ditos esquerda que se vão a configurar como uma esperança,para a luta que o proletariado terá que travar contra a burguesia capitalista e o capitalismo?
    Pois é, o proletariado,tem mesmo que "abrir os olhinhos"
    Abraço

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