Acontece que, lamentavelmente, este verdadeiro crime de lesa-sociedade tem vindo a grassar de tal forma que, de 2005 a 2008, Portugal caiu do 26.º para o 32.º lugar da lista da Transparency International.
É provável que o fenómeno radique no défice de educação e cidadania da nossa população em relação aos nórdicos mas do que não há dúvida é que alguns dos nossos governantes e homens de negócios não são propriamente exemplos de transparência ou mesmo seriedade. Basta recordar os casos em que se envolveram alguns Presidentes de Câmaras Municipais, banqueiros e gestores, e até o Primeiro-Ministro.
E a Justiça, que poderia e deveria dar um decisivo contributo para combater o flagelo, arrasta penosamente os processos, que acabam quase sempre por ser arquivados, enquanto o Ministério Público, em vez de atacar o que devia, se preocupa sobretudo com as fugas de informação para a imprensa e, chega ao ridículo de censurar manifestações carnavalescas!
Com tanto carnaval ao longo do ano, em vez de nos aproximarmos da Finlândia, qualquer dia estamos é ao nível do Brasil!
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