domingo, fevereiro 01, 2009

Rio de indignação

Do rio, que tudo arrasta na sua passagem, dizem que é violento. Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem.
Fotografia de Luís Garção Nunes (Fotomomento)

O Mondego dá-nos o exemplo. Galguemos as margens! Sejamos um rio de indignação!

2 comentários:

  1. Anónimo1/2/09 14:00

    Olá, Amigo!
    Eu ando a tentar entrar "esse rio". Há doze anos que tento! As margens estão cimentadas com pedras enormes (e muito esterco). É muito dificil!
    Agora, que estão na moda os "portos-livres" e os paraísos fiscais, só gostaria de lembrar que os meus pareceres negativos sobre assuntos de corrupção no estado é que me ajudaram a entrar nesta torrente de onde não quero sair. Mas é muito, muito difícil, desgastante etc. etc.
    (Como dirá Zé Mário - quantos somos?)
    Abraço
    "Homero"

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  2. Olá "Homero"

    A luta contra as injustiças e a corrupção é difícil, desgastante, talvez interminável, mas é por isso mesmo que, neste desgraçado país, o direito à indignação é um dos mais sagrados e o "combustível" que nos move na nossa eterna utopia.
    Zé Mário interroga-se "quantos somos?" como já o grande Torga se questionava "Quantos seremos".
    E o querido Zeca, o nosso exemplo primeiro de resistência, responde: "Havemos de ser mais, eu bem sei"…
    Grande abraço
    Maio

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