A invasão do Iraque foi um acto ilegal e prepotente, ao arrepio do Direito Internacional e das Nações Unidas. Mas, pior do que isso, foi um hediondo crime de guerra que redundou na destruição de um país e no genocídio de mais de um milhão de iraquianos.
Tudo a pretexto da pretensa busca de arsenais de armas de destruição em massa, que, na realidade, não existiam, e da destituição de um regime, ditatorial, é certo, mas que nada tinha a ver com Bin Laden e os terroristas da Al Qaeda e não constituía uma ameaça à segurança mundial.
Justificações esfarrapadas que cedo caíram no ridículo, ao mesmo tempo que se tornava claro que o pistoleiro Bush o que pretendia era confiscar o petróleo iraquiano e garantir chorudos negócios ao complexo industrial-militar americano.
Faltava ainda, no entanto, a "cereja em cima do bolo". E ela apareceu.
125 mil milhões de dólares, destinados à reconstrução do Iraque, ter-se-ão esfumado por obra e graça de altas patentes militares dos Estados Unidos, naquela que poderá ser a maior fraude da história americana.
Entretanto, o grande responsável por esta tragédia e, graças à sua desmiolada política, é preciso não esquecê-lo, pela insegurança e a crise que o mundo atravessa, vive refastelado no seu rancho do Texas. Por muito menos do que isso, Saddam Hussein foi enforcado.
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