Portugal tomado de assalto
Houve um elemento que se destacou na "Quadratura do Círculo" quando José Pacheco Pereira "enunciou" o "problema" da ida de Jorge Coelho para a Mota-Engil. Foi o silêncio de Jorge Coelho. Ouviu coisas terríveis a seu respeito e ouviu-as impávido. Foram enunciadas sugestões de compadrio, sinecura, favoritismo e até incompetência para o lugar que vai assumir. Jorge Coelho manteve-se esfíngico não manifestando ter sentido qualquer ofensa. Se a sentiu ou não, não sei. Sei que não a manifestou. Conseguiu manter-se imperturbado enquanto era apregoado um terrível libelo de incoerências da vida pública em Portugal com ele no epicentro de impropriedades de comportamento. Nada de ilegal, mas tudo impróprio.O antigo ministro do Equipamento Social de António Guterres não clamou nem inocência, nem ultraje. Olhou de frente o seu acusador e, com o silêncio, deu a única resposta que saiu do seu empedernido semblante e que eu traduzo como querendo dizer "É assim!". E é mesmo assim em Portugal. Perde-se o pudor, fica-se com o poder.
Essa faz-me lembrar um homenzito aqui da Serra da Lousã, que era um requintadíssimo ladrão e, quando alguém lhe dizia isso na cara, batia no bolso e dizia - sou ladrão? tá bem! mas tenho aqui o meu bolso cheio de massa!
ResponderEliminarÉ tudo a mesma "massa"!!!
Estes homenzitos nunca mais sairão das nossas vidas?
(Por vontade própria, por certo que não. Tem de ser à força!)
Estes homenzitos nunca mais sairão das nossas vidas?
ResponderEliminarA resposta à sua pergunta só nós — eleitores, cidadãos, povo anónimo — a podemos dar!
Creia que ninguém limpará o país se nós não o fizermos!
Abraço. Volte sempre.