Se a ministra da Educação quisesse verdadeiramente avaliar o desempenho dos professores, a primeira e urgente medida que deveria tomar seria suspender o modelo de avaliação que a sua delirante equipa ministerial engendrou, trapalhada sem precedentes que apenas serviu para acrescentar mais confusão aquela que já havia nas escolas.
Mas, como já aqui disse, isso nunca irá acontecer porque, com as eleições a surgirem no horizonte, tal facto constituiria uma derrota de consequências imprevisíveis para os planos hegemónicos de José Sócrates.
Assim, para Maria de Lurdes Rodrigues, the show must go on, que é como quem diz, siga a avaliação! E que cada escola faça como entender, avalie à sua maneira e segundo os seus próprios métodos e critérios! Mesmo que os professores, numa atitude absolutamente legítima e responsável, não estejam pelos ajustes e exijam seriedade no processo e uniformidade no tratamento.
De confusão em confusão, a ministra vai alijando responsabilidades — as escolas lá estão para arcar com elas! — e ganhando tempo. Quem perde são os professores. Mas também os alunos e as suas famílias e, ao fim e ao cabo, o país.
A propósito, o que é feito do Presidente da República?
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