A redução cega e obsessiva das despesas públicas em sectores de relevante importância social tem sido uma das pedras de toque da actual (des)governação, tudo valendo para atingir esse objectivo, mesmo e principalmente através da criação de dificuldades de toda a ordem aos profissionais das diversas áreas que, em muitos casos, se vêem coagidos a uma aposentação antecipada não desejada e financeiramente penalizadora, como forma de fugirem a uma situação cada vez mais insustentável.
É o que tem vindo a acontecer com a classe docente, designadamente com a sua divisão, de forma pouco menos que arbitrária e discricionária, através do rocambolesco Concurso para Professor Titular, que outro objectivo não teve senão o de limitar ou mesmo impedir o acesso ao topo da carreira a milhares de excelentes profissionais. Concurso enviezado, capcioso, hipócrita. E profundamente injusto. Cuja injustiça o Tribunal Constitucional se encarregou agora de pôr a nú!
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