"A vantagem de Cavaco em “preferências” na abertura da campanha, é um bom sinal de tónico de vitalização para a esquerda. E talvez a esquerda até mereça e necessite deste abanão de, pela primeira vez, estar perante o alarme de um cenário em que a direita possa fazer uso e abuso de sinergia do poder em Belém e em São Bento.
E os 60% de Cavaco nas sondagens podem ser revertidos em factores favoráveis à esquerda. Por um lado, pode adormecer os ímpetos de empenho mobilizador da direita, contando com a vitória como favas contadas. Segundo, abanar as tendências abstencionistas na esquerda e no centro não cavaquista.
Há um número considerável de votos não decididos ou relutantes que se podem (e devem) ganhar. São eles que podem permitir a segunda volta. O pior que a esquerda poderia fazer seria tentar pescar (à linha ou com arpão) nos votos já decididos, à esquerda, ao centro ou à direita (falo, claro, da primeira volta). Esses implicam consumo de energia que fazem maior estrago que proveito, além de passarem a imagem derrotista de que o mais importante é o lugar (inútil) no podium dos vencidos. Cada fatia eleitoral ganha por qualquer um dos quatro candidatos da esquerda entre os eleitores dispostos ao “branco” ou á abstenção, unicamente esses, podem fazer a diferença e recriar a realidade eleitoral em que Cavaco navega." (João Tunes, in Água Lisa)
E os 60% de Cavaco nas sondagens podem ser revertidos em factores favoráveis à esquerda. Por um lado, pode adormecer os ímpetos de empenho mobilizador da direita, contando com a vitória como favas contadas. Segundo, abanar as tendências abstencionistas na esquerda e no centro não cavaquista.
Há um número considerável de votos não decididos ou relutantes que se podem (e devem) ganhar. São eles que podem permitir a segunda volta. O pior que a esquerda poderia fazer seria tentar pescar (à linha ou com arpão) nos votos já decididos, à esquerda, ao centro ou à direita (falo, claro, da primeira volta). Esses implicam consumo de energia que fazem maior estrago que proveito, além de passarem a imagem derrotista de que o mais importante é o lugar (inútil) no podium dos vencidos. Cada fatia eleitoral ganha por qualquer um dos quatro candidatos da esquerda entre os eleitores dispostos ao “branco” ou á abstenção, unicamente esses, podem fazer a diferença e recriar a realidade eleitoral em que Cavaco navega." (João Tunes, in Água Lisa)
Sem comentários:
Enviar um comentário