Em virtude do cambalacho de que é vítima o sistema partidário português, e atendendo a que o PS de Sócrates será liberal, às vezes social-democrata, mas de socialista nada tem nem nunca terá, talvez fosse de considerar a hipótese de se reinventar a Esquerda e se criar um verdadeiro Partido Socialista. Associação ou movimento, se preferirem. 20 por cento de eleitores seriam um excelente começo e será uma pena se vierem a perder-se na recuperação daquilo que é irrecuperável! Digo eu, que sou de Esquerda mas sou independente!…
Caro Zeca,
ResponderEliminarDesculpa mas não concordo com a tua perspectiva.
Partindo do princípio que aceitamos o regime democrático como o melhor (ou o menos mau, se preferires) e que não queremos um sistema presidencialista (eu não quero, muito menos agora, com um PR com tentações "governamentalistas"), resta-nos lutar pela refundação do quadro partidário através da afirmação do poder dos cidadãos.
E aqui volto a estar em desacordo contigo. Não acho que seja pela abstenção que lá iremos mas por uma cada vez maior participação eleitoral e cívica que conduza, não à criação de um novo partido, mas à renovação da Esquerda e à reinvenção de um verdadeiro Partido Socialista, a partir dos destroços de um PS que, de socialista, cada vez mais sótem o nome.
Por isso apoiei e votei Manuel Alegre.
Por isso, apesar de independente, defendo que Alegre não deve demitir-se do PS nem dos cargos para que foi eleito! Pelo contrário, os votos de mais de um milhão e cem mil eleitores exigem-lhe, mais do que a fundação de um movimento anódino ou de um epifenómeno partidário condenados ao desaparecimento, que ele se afirme corajosamente como alternativa capaz de reinventar o Partido Socialista como pilar insubstituível da Esquerda e de uma política de desenvolvimento que não esqueça a solidariedade e a justiça social!
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