sábado, dezembro 06, 2008

Vale tudo. Até tirar olhos.

Trinta anos da eufemisticamente designada 'alternância democrática', entre PS e PSD, não apenas falharam clamorosamente no desenvolvimento do nosso país, como o transformaram num dos mais pobres e socialmente mais injustos da União Europeia.
Paralelamente, grassa em Portugal a mais sórdida e impune promiscuidade entre o poder político e os interesses financeiros, ante a complacência das autoridades ditas reguladoras e a ineficácia do sistema judicial.
Enquanto dois milhões de portugueses sobrevivem no limiar da pobreza e cada vez mais elementos da 'classe média' têm de recorrer à ajuda do Banco Alimentar, o 'centrão de interesses' continua a ser uma plataforma para a realização de negociatas sem escrúpulos, imorais e, quiçá, ao arrepio da lei, como esta ou esta.
Decididamente, a Portugal já pouco sobra de um Estado de Direito democrático. Mais parece uma 'zona franca' onde tudo vale. Até tirar olhos.

sexta-feira, dezembro 05, 2008

O polvo da 5 de Outubro

Ó i ó ai, Disse-me um dia um careca
Ó i ó ai, Quando uma cobra tem sede
Ó i ó ai, Corta-lhe logo a cabeça
Encosta-a bem à parede

Sérgio Godinho, cantado por José Afonso


Na realidade, depois dos recuos — lamentavelmente, uma vez mais, aparentes — do ME, achei perfeitamente razoável e sensata a posição da Plataforma Sindical dos Professores de suspender as greves anunciadas para a próxima semana, a troco de uma negociação que, além da suspensão do actual modelo de avaliação, incluiria a revisão do Estatuto da Carreira Docente.
Afinal, volvidas apenas quatro horas, o Ministério da Educação, dá o dito pelo não dito e, pela calada da noite e de forma traiçoeira, envia este e-mail abjecto a todos os professores, o qual desfaz todas as dúvidas que ainda existissem sobre a má-fé e a falta de seriedade que, desde sempre, tem usado no relacionamento com a classe docente.
A tríade da 5 de Outubro é um polvo gigante e perverso. Só 'cortando-lhe a cabeça', ver-nos-emos livres de vez deste pesadelo infindável.

O braço-de-ferro

A Plataforma Sindical dos Professores suspendeu hoje as greves regionais agendadas para a próxima semana, considerando que, pela primeira vez, o Ministério da Educação aceitou negociar uma eventual suspensão do modelo de avaliação de desempenho.
No final de um breve encontro com o secretário de Estado Adjunto e da Educação, Jorge Pedreira, o porta-voz da Plataforma, Mário Nogueira, anunciou que será realizada no próximo dia 15 uma reunião "onde tudo estará em cima da mesa", nomeadamente a revisão do Estatuto da Carreira Docente.

Está certo. A luta passa da rua para a mesa (das negociações), que é onde se joga o braço-de-ferro.
Acredito que vamos vencê-lo. Porque temos a força (da razão).
____________________________________________

Actualização

Acredito que venceremos mas, depois de mais um golpe baixo do ME e desta pedrada do secretário de Estado Jorge, receio que as negociações não bastem. Infelizmente, eles recusam-se a entender
a força da razão; só entendem a razão da força. Mas nós também a temos, como o demonstrámos no dia 3. A luta tem de continuar!…

Não votar PS!

As eleições são a verdadeira e decisiva sondagem. As sondagens valem o que valem, e quando são feitas por empresas 'próximas' do governo, a sua valia é ainda mais duvidosa.
Registe-se, contudo, apesar da contestação massiva que nós, professores, temos movido ao executivo mentiroso e arrogante de Sócrates, que a intenção de voto no 'partido-mais-tachista-pós 25 de Abril' subiu perigosamente para 42,5%. E que também há quem admita, na eventualidade de o PS não obter maioria absoluta (cruzes canhoto!), um acordo pós-eleitoral com o CSD-PP, o que, a acontecer, não seria inédito, pois já sucedeu em 1978 (para não falar num governo do Bloco Central…).
Portanto, se formos realmente dignos da inteligência e dos méritos que nos são reconhecidos — ler atentamente esta crónica — só podemos agir em conformidade: NÃO VOTAR PS! E, já agora, pensarmos muito bem no que pode acontecer aos votos dados ao PP e ao PSD…

Oportunidade perdida

Como é sabido, Lurdes Rodrigues, que andava desaparecida perante a contestação massiva e implacável dos professores, foi ontem ouvida em audição parlamentar pedida pelo Bloco de Esquerda, tendo admitido a substituição do seu inqualificável modelo de avaliação (ou, para sermos mais exactos, modelo de destruição da Escola Pública), no próximo ano, na condição de que o mesmo seja aplicado este ano, posição que foi unanimemente classificada por toda a Oposição como um absurdo.
Entretanto, hoje foi o CDS a apresentar um pedido de suspensão do modelo de "avaliação", que com os votos favoráveis de seis deputados do PS, bem poderia ter sido aprovado e, deste modo, ter resolvido de vez o problema, não fossem as ausências — deliberadas? ocasionais? lamentáveis, em qualquer dos casos… — de vários deputados, nas bancadas da oposição. Impõe-se, não restam dúvidas, a avaliação do seu desempenho.

Somos indispensáveis: exijamos respeito!

"Era fácil de adivinhar o sucesso da greve, pois os agentes dominadores do sistema de ensino, os professores, já haviam demonstrado por inequívocas formas, muito especialmente pelas grandiosas manifestações de rua, que estavam envolvidos numa luta sem cedências."
[…]
"Em relação à avaliação dos professores, o modelo confronta-se com outras situações específicas. Primeiro, a consistência geral em conhecimentos e formação profissional que confere aos professores especial capacidade argumentativa, na defesa dos seus direitos, sejam eles devidos ou adquiridos, e lhes aumenta uma qualidade de resistência superior à de outros grupos socioprofissionais. Depois, os professores são no esquema do sistema de ensino uma parte principal e sem a qual o sistema não funciona. Têm na mão «a faca e o queijo».
"Por outro lado, o sistema geral de ensino tem sofrido reformas sobre reformas, mas os professores não têm sido intrometidos como «parte principal» dessas reformas e não têm merecido a atenção prioritária que deveriam ter. Os professores sentem-se como uma «classe» não tida na devida conta, socialmente desvalorizada. Basta ouvir os seus discursos e verificar como a sua grande maioria se sente «magoada».[…]. ler mais

Paquete de Oliveira, JN

A negociação (im)possível

Numa sociedade livre e participada, uma política educativa que se pretenda bem sucedida não pode perder de vista os seus primeiros destinatários, os alunos, e os seus principais intérpretes, os professores.
Ora, foi este elementar princípio que o governo não seguiu, persistindo, desde o início, de forma arrogante e autista, na desautorização e desconsideração da classe docente, através da imposição de um estatuto profissional perverso, da divisão arbitrária da carreira e, por fim, da tentativa de implementação de um processo de avaliação de professores, que apenas tem servido para infernizar a sua vida e semear o caos nas escolas.
Processo de avaliação, assente num modelo de tal forma burocrático, injusto e eivado de subjectividade e, mesmo, ilegalidade, que contituiu a gota de água que fez transbordar o copo da indignação dos professores, empurrando-os para aquela que é já a maior luta social do regime democrático.
O Ministério da Educação, perante esta avalanche, vai recuando e tentando não perder a face. Assim, em resposta à esmagadora manifestação dos 120 000, avançou com as famigeradas versões simplificadas-mas-pouco do modelo de avaliação inicial e agora, depois da maior greve de sempre, primeiro, começa por admitir prolongar a aplicação do simplex para os próximos anos e, por fim, Maria de Lurdes Rodrigues já admite estar disponível para alterar ou até substituir o actual modelo de avaliação dos professores, mas apenas no próximo ano lectivo, desde que o mesmo seja aplicado este ano. Ou seja, a ministra reconhece o disparate e a inaplicabilidade do seu modelo de avaliação mas com ela, é para ser aplicado; a substituição fica para quem lhe vier a suceder.
Perante isto, de duas uma: ou a senhora ministra, como a avestruz, enterrou a cabeça na areia e não vê o que se está a passar ou então está a brincar com os professores. Em qualquer dos casos, é grave. Por isso, julgo que, apesar dos sindicatos ainda apelarem à negociação, já pouco há para negociar. Devemos mesmo exigir é uma limpeza da 5 de Outubro: de equipa e de política!

quinta-feira, dezembro 04, 2008

O coveiro da Escola Pública

A Educação é, no essencial, a relação pedagógica e afectiva entre os alunos e os seus professores. Tudo o mais, sendo importante, é acessório.
É isso que o actual governo persiste em não querer entender. Basta-lhe que as escolas estejam abertas, como se de meras repartições públicas se tratassem.
Que alunos e professores contestem a sua política educativa, se assim lhe podemos chamar, pouco importa.
José Sócrates é o coveiro da Escola Pública.

Afinal, qual deles tem razão?

Numa matéria de tanta importância, era suposto estes dois falarem a uma só voz. Porém, neste Governo (?), à medida que os dias se vão sucedendo e as eleições aproximando, já nada me espanta.

Sócrates afirma que as "
famílias podem esperar melhor rendimento em 2009".
Teixeira dos Santos considera que "Portugal não vai ficar imune à crise internacional".

Afinal, qual deles tem razão?
Resposta fácil. Infelizmente para nós.

quarta-feira, dezembro 03, 2008

Greve, cambalhotas e faz-de-conta

1. A greve de professores de hoje foi mesmo a maior de sempre. De resto, a paralisação atingiu tal magnitude que mesmo a comunicação social mais alinhada com o Governo ou por ele controlada não pôde desvalorizá-la.
Em escolas como esta, onde os níveis de participação em anteriores greves nunca foram muito expressivos, desta vez, 95% dos professores em serviço fizeram greve. Parecem-me, por isso, perfeitamente verosímeis os 94% de adesão a nível nacional, declarados pela Plataforma Sindical. Muito mais do que os 61% propagandeados pelo Governo, os quais, mesmo assim, obrigaram o Ministério da Educação a dizer que a greve dos professores teve uma “adesão significativa”. Para não ter que admitir o óbvio: que, praticamente em todo o país, as escolas — como nós entendemos a Escola — não funcionaram.

2. Com as eleições no horizonte, a principal preocupação do Ministério da Educação e de José Sócrates já não é — alguma vez o foi? — a implementação de uma verdadeira e construtiva avaliação dos professores mas, tão somente, poder afirmar, no fim do mandato, que os docentes foram avaliados de qualquer forma, desde que, segundo o modelo ministerial. Nem que para isso tenham de, pateticamente, prometer que estão "disponíveis para estender a aplicação [do simplex] — talvez na versão 5 ou 6 — por mais algum tempo, para o próximo ano lectivo ou até mais". O que não querem, por falta de humildade democrática, é, simplesmente, admitir que erraram e, muito menos, pedir desculpa pelos danos que a sua obstinação está a causar à Escola Pública e ao país.

3. De resto, para o Governo Sócrates, os professores não têm qualquer importância na sua política educativa, tal a forma persecutória e humilhante como por ele foram tratados, desde o começo — imposição unilateral de um estatuto profissional perverso, divisão artificiosa da carreira docente em duas categorias, estatuto do aluno fomentador da desautorização do professor, avaliação burocrática e limitadora do direito de progressão na carreira. Para o actual Governo, a educação e a aprendizagem dos alunos é uma questão de somenos importância. As escolas podem até funcionar mesmo sem professores, bastando, para isso, estarem abertas e os alunos lá dentro. Mesmo que, fazendo coisa nenhuma.

O pior cego é aquele que não quer ver

"Vemos, ouvimos e lemos
Não podemos ignorar"

(Sophia de Mello Breyner)


A maior greve de sempre

Mais de 120 000 professores em greve. Dois exemplos: Escola Secundária Gil Vicente, na Graça, em Lisboa (uma das escolas com menor adesão), 92%; Escola EB 2/3 da Pedrulha, 100%.

terça-feira, dezembro 02, 2008

Venho aqui falar

Há 30 anos, Sérgio Godinho escrevia e cantava…

Eu hoje venho aqui falar
duma coisa que me anda a atormentar
e quanto mais eu penso mais eu cismo
como é que gente tão socialista
desiste de fazer o socialismo
é querer fazer arroz de cabidela
sem frango nem arroz nem a panela

Eu amanhã posso não estar aqui
mas também, para o que eu aqui repeti...
é que eu não sou o único que acho
que a gente o que tem é que estar unida
unida como as uvas estão no cacho
unida como as uvas estão no cacho

Está tudo dito!

Interesse Nacional

É (também) o que está em jogo!

(c) Guin Fon

Testemunho de quem nunca fez greve!

Vou fazer Greve!
Em 18 anos de actividade docente, nunca fiz greve!
Mas no próximo dia 3 de Dezembro vou fazer greve!
Vou fazer greve contra uma Ministra que ofende e humilha os Professores!
Vou fazer greve contra um Ministério que substituiu a pedagogia pela demagogia e pela mentira!
Vou fazer greve contra uma Ministra que, tendo vergonha de ter sido professora do antigo ensino primário, oculta esse facto da sua biografia oficial.
Vou fazer greve contra um Ministério que continua cegamente a implementar políticas educativas ruinosas que só produzem alunos ignorantes e destituídos de valores.
Vou fazer greve contra um Ministério que engana todo o País com a burla dos exames nacionais sem exigência!
Vou fazer greve contra um Ministério que promove o facilitismo e o sucesso puramente estatístico!
Vou fazer greve contra um Ministério que estimula a indisciplina e o absentismo dos alunos!
Vou fazer greve contra uma Ministra que viola sistematicamente o Estado de Direito com actos administrativos e textos normativos feridos de ilegalidade e de inconstitucionalidade!
Vou fazer greve contra um Ministério que desautoriza e menoriza os professores!
Vou fazer greve contra um Governo que continua a mentir aos Portugueses dizendo que os Professores nunca foram avaliados!
Vou fazer greve contra um Governo que transformou a educação em instrumento de propaganda e luta partidária!
Vou fazer greve contra um Governo que não tem pejo de manipular os órgãos da comunicação social contra as justas reivindicações dos docentes!
Vou fazer greve contra um Governo que está a destruir a Escola Pública para promover o ensino privado!
Vou fazer greve contra um Ministério que dividiu artificialmente os Professores em duas categorias com base em critérios ilegítimos, como estratégia de imposição das suas nefastas políticas educativas!
Vou fazer greve contra um Governo que destruiu a Democracia nas escolas!
Vou fazer greve contra um Ministério que quer transformar os Professores em técnicos de ocupação dos tempos livres!
Vou fazer greve contra um Ministério que sacrifica a verdade da avaliação à mentira dos resultados forjados!
Vou fazer greve contra um Governo que quer instalar a confusão e a discórdia entre os membros da Comunidade Educativa para impor as suas políticas autoritárias!
Vou fazer greve contra um Ministério que inferniza a vida pessoal e familiar dos professores com tarefas burocráticas inúteis, com grave prejuízo dos Alunos!
Vou fazer greve contra um Governo que engendrou um suposto modelo de avaliação que tem como únicos propósitos controlar o défice orçamental e promover o sucesso artificial dos Alunos!
Vou fazer greve contra um Ministério que escraviza os Professores com inúmeras actividades e funções não remuneradas!
Vou fazer greve contra um Ministério que oculta ou desvaloriza a crescente indisciplina e violência nas escolas!
Vou fazer greve contra um Governo que, em desespero, usa todos os artifícios e maquinações para impedir ou minimizar os efeitos desta greve!
Vou fazer greve em defesa da Escola Pública, para bem dos Alunos e de Portugal!

Mário Rui Simões Rodrigues, via ProfAvaliação

Atenção: Vírus!

Se receber um email de noreply@dgrhe.min-edu.pt não abra! É um vírus extremamente pernicioso. Se o abrir, o seu disco rígido fica mole, você fica impotente para a prática lectiva, a sua família terá de contar com mais dez anos em que você estará ausente. É certo que você corre o risco de ficar literalmente grelhado, o seu cão deixará de ladrar, os peixes do seu aquário cometerão suicídio colectivo, o seu gato uivará durante sete meses.
As empresas de anti-vírus vêm alertando para a perigosidade deste vírus, descoberto em Portugal por verdadeiros professores especialistas em anti-vírus. Sabe-se, por exemplo, que o vírus desencadeia um cheiro a grelhado, à primeira vista extraordinariamente apelativo, que tem conduzido os professores que o abriram à beira da grelha, para onde alguns já saltaram sem razão que o justifique.
Não abra mails daquele endereço; pode estar a grelhar o futuro do seu país.
Passe este mail a pelo menos 140 000 professores. Se o não fizer, o país será coberto por uma cortina de fumo que impedirá que os Portugueses vejam que os bancos estão falir, o desemprego a aumentar, o descontentamento a engrossar e... os professores a acabar!

Anónimo, recebido por e-mail

A fábrica de chouriços

O Programa Novas Oportunidades, pelos vistos, está com baixa produtividade e, por isso, vai ter de acelerar sete (!!!…) vezes mais o seu ritmo de certificação. Por este andar, não me admira — e acho até da mais elementar justiça — que passe a aceitar exames por fax e outros expedientes do estilo, os quais, como ficou comprovado no caso do senhor Engenheiro Sócrates, tanto sucesso tiveram.
Com a Escola a produzir certificados em massa, como se de uma fábrica de chouriços se tratasse, o Primeiro-Ministro talvez melhore a percentagem da 'população activa com ensino secundário completo'. A verdadeira qualificação dos portugueses é que continuará adiada por muitos e bons anos.

CARTA ABERTA

AOS PROFESSORES QUE ESTÃO A PENSAR NÃO FAZER GREVE NO DIA 3:
  • Podem ter as razões que quiserem … De resto, a liberdade é isso mesmo: optar.
  • Podem, inclusive, ainda não ter percebido a amplitude do desastre que se instalou na educação, e que está a dar cabo, não só dos professores, como também da Escola Pública.
  • Podem, em última análise, até concordar com as políticas do ME, com a sua arrogância, o seu absoluto desprezo por toda uma classe profissional.
MAS…
  • Não podem alegar que não fazem greve porque o dinheiro vos faz falta. Estamos todos no mesmo barco e, com certeza, não acharão justo que só alguns se sacrifiquem em nome de uma luta que é de todos.
  • Não podem achar que não é nada convosco, ou que até vos convém o simplex despudorado com que o ME pretendeu dividir-nos. O modelo é para continuar, na íntegra, no ano que vem e, não se iludam, quanto mais rapapés ao ME, mais eles apertam o cangote no nosso pescoço. E nem todos os anos são anos de eleições…
  • NÃO PODEM IGNORAR QUE A VOSSA 'LIBERDADE DE ESCOLHA' VAI DAR CABO DA LUTA DE TODOS OS OUTROS PROFESSORES. Fomos 120 mil, nas ruas de Lisboa. Alguma razão nos deve assistir…
  • Não podem, finalmente, contar, nem com o nosso respeito, nem com a nossa solidariedade, quando chegar a hora de dela precisarem.

segunda-feira, dezembro 01, 2008

Combater a propaganda do Governo!


AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO:


13 RESPOSTAS PARA DESFAZER EQUÍVOCOS
[ler aqui].
Ou melhor, para combater a propaganda do Governo!

Perdeu os professores… e não só!

"Perdi os professores mas ganhei a população", disse Maria de Lurdes Rodrigues.
Ganhou?… Por esta amostra, parece que não!…

(inquérito RTP online, actualizado às 22:43 de 02/12/08)