"De 9 de Junho a 9 de Julho de 2006, 12 cidades alemãs acolhem o Campeonato do Mundo de Futebol. São esperados cerca de 36 milhões de espectadores, na sua maioria homens e estima-se em 40.000 o número de mulheres «importadas» da Europa Central e da Europa de Leste para «servir sexualmente» os milhões de espectadores do sexo masculino."
A Coligação Contra o Tráfico de Mulheres para a Europa (CATW) lança uma petição internacional contra a organização da prostituição por ocasião do evento.
Não tenho reservas morais relativamente à prostituição sexual que, de resto, não é pior que qualquer outra forma de prostituição. De algum modo, na vida, todos acabamos, de certa forma, por nos "prostituir" para conseguirmos (sobre)viver.
Voltando à prostituição sexual — a mais antiga profissão do mundo — a existir, deveria ser uma actividade voluntária, liberal e exercida dentro das mais escrupulosas condições de higiene e segurança.
Acontece que, umas vezes, como no caso do nosso preconceituoso país, a prostituição é "economia subterrânea", prática ilegal, actividade de risco para quem presta o serviço e para quem o procura. Outras vezes, como no caso presente, a sua legalização e regulamentação, que não é um mal em si, uma vez que contribui para diminuir os riscos que estão associados à actividade, acaba por trazer consigo um efeito perverso que é a "industrialização" e, consequentemente, o tráfico e a exploração dos/das profissionais da "indústria do sexo". Ou seja, o capitalismo e a sua tentação pelo lucro fácil, desmedido, e sem escrúpulos, "fode" tudo no que se mete. E a verdade é que se mete em tudo onde possa fazer dinheiro.
Obviamente que eu vou assinar a petição. Não por ser contra a prostituição (se há coisa que não sou é "puritano"!) mas sim por ser contra a a "indústria do sexo" e o tráfico de seres humanos que lhe está associado. E, mais do que tudo, contra o capitalismo ultra-liberal e a globalização selvagem que, em nome de um pseudo-desenvolvimento, estão a arrastar a humanidade para uma nova era de escravatura. Na prostituição sexual, como em qualquer outra actividade…
Voltando à prostituição sexual — a mais antiga profissão do mundo — a existir, deveria ser uma actividade voluntária, liberal e exercida dentro das mais escrupulosas condições de higiene e segurança.
Acontece que, umas vezes, como no caso do nosso preconceituoso país, a prostituição é "economia subterrânea", prática ilegal, actividade de risco para quem presta o serviço e para quem o procura. Outras vezes, como no caso presente, a sua legalização e regulamentação, que não é um mal em si, uma vez que contribui para diminuir os riscos que estão associados à actividade, acaba por trazer consigo um efeito perverso que é a "industrialização" e, consequentemente, o tráfico e a exploração dos/das profissionais da "indústria do sexo". Ou seja, o capitalismo e a sua tentação pelo lucro fácil, desmedido, e sem escrúpulos, "fode" tudo no que se mete. E a verdade é que se mete em tudo onde possa fazer dinheiro.
Obviamente que eu vou assinar a petição. Não por ser contra a prostituição (se há coisa que não sou é "puritano"!) mas sim por ser contra a a "indústria do sexo" e o tráfico de seres humanos que lhe está associado. E, mais do que tudo, contra o capitalismo ultra-liberal e a globalização selvagem que, em nome de um pseudo-desenvolvimento, estão a arrastar a humanidade para uma nova era de escravatura. Na prostituição sexual, como em qualquer outra actividade…
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