Por estes dias, o futuro da Europa joga-se na Grécia. É a primeira vez que um povo se levanta contra a obstinação recessiva do governo alemão. Os gregos rejeitaram a austeridade, que faz da expiação moral de um povo uma experiência social para toda a Europa.
E é por isso que a coligação dos partidos que, há 3 anos valia 80% dos votos, foi a grande perdedora das eleições. A austeridade implodiu a alternância bipartidária que, à vez, governou a Grécia nas últimas três décadas.
No contexto desta viragem, há uma força que emerge, que tem resistido a todas as pressões e mantém a sua palavra perante os gregos e a Europa. A lição que a coligação de esquerda Syriza nos tem dado é que é possível fazer frente ao eixo alemão e desenhar uma política de cooperação para o crescimento económico. Que essa vontade é a resposta democrática que a Europa tem que construir, que esse é o caminho de refundação da Zona Euro. ler artigo original
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