segunda-feira, maio 16, 2011

As opções

Em 5 de Junho, as opções que se me colocam são duas e muito nítidas:

ou quero o "programa" do FMI/BCE, em que 30 dos 78 mil milhões do empréstimo são para pagar juros, 12 milhões vão directamente para a banca (e 35 milhões podem lá ir parar sob a forma de garantias do Estado), a taxa de juro vai ser de 5,5 a 6 por cento (com a economia a cair 2 dois por cento ao ano!!), que não é um plano de resgate mas um suicídio que irá aumentar o desemprego, a pobreza e a própria dívida, e daqui a um ano, o país estará pior, a renegociar a dívida e a pedir outro resgate — e voto PS/PSD/CDS;

ou quero uma alternativa que defenda a renegociação imediata da dívida (com juros e prazos comportáveis), relance a economia e o emprego, reparta os sacrifícios da austeridade com justiça exigindo mais aos que mais têm, única forma de conseguirmos honrar os nossos compromissos, sairmos do ciclo vicioso da pobreza em que nos querem manter e garantirmos o direito ao futuro — e voto BE/CDU.


Sou livre de votar como entender.
Até de dar um tiro no pé. Mas depois não adianta queixar-me dos "políticos" que escolher.

Para ler e meditar (todos os dias, se necessário for) e decidir convenientemente — BE ou CDU, obviamente.
Se tiver dúvidas, discuta-as e esclareça-se.
No seu próprio interesse, partilhe com amigos e conhecidos e faça campanha.

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