Referindo-se aos seus parceiros do bloco central, o PSD, que terão ameaçado mandar às urtigas o pacto para a justiça e o acordo sobre a nova lei autárquica, com o PS, o primeiro-ministro criticou todos os que quebram a palavra dada e os compromissos assumidos.
Realmente, em matéria de cumprimento de promessas, o PSD não será o melhor exemplo, mas sendo a crítica feita por quem, antes de ser eleito, prometeu que não subiria os impostos, que o Tratado Europeu seria aprovado por referendo popular e que não tocaria nos direitos sociais, e depois quebrou a palavra que deu aos eleitores e os compromissos que com eles assumiu, será caso para concluir que José Sócrates, ou não tem um pingo de vergonha, ou se lembra apenas do que lhe interessa, ou está a brincar connosco. Ou tudo junto, o que ainda é pior.
Enfim, fala o roto do mal remendado!
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