quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Pirotecnia a mais e crescimento a menos

Em mais um puro exercício de pirotecnia política, José Sócrates gaba-se do crescimento de 1,9 % da economia portuguesa, em 2007.


Para quem, o melhor que tem conseguido é a redução do défice público à custa dos cortes desenfreados nas despesas da Saúde e da Educação e do agravamento dos impostos sobre quem trabalha (contrariamente ao que antes prometera…), convenhamos que não deveria ser caso para tamanho fogo de artifício. E menos ainda, se pensarmos que, em vez dos 150 000 postos de trabalho que garantiu que iria criar, e de uma efectiva redução dos mais de meio milhão de desempregados, o máximo que arranjou foi umas centenas, senão milhares, de tachos para os boys chuchalistas. Sem esquecermos que este desgraçado país, com mais de 2 milhões a viver abaixo do limiar da pobreza, continua a ter a mais injusta repartição de rendimento da UE, ou seja, é aquele onde os ricos são cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.
Aqui mesmo ao lado, sem festejos nem foguetório, nuestros hermanos conseguiram, no mesmo período, o dobro do nosso crescimento!…

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