A Constituição da República Portuguesa, no seu artigo 45.º, garante expressamente que "a todos os cidadãos é reconhecido o direito de manifestação".
O senhor Primeiro-Ministro, porém, só aprova "manifestações" de apoio à sua política. Quando os cidadãos resolvem manifestar-lhe o descontentamento com a sua governação, aí já considera tratar-se de actos lamentáveis.
Também eu, como António Barreto, "não sei se Sócrates é fascista", mas do que não duvido é que "não tolera ser contrariado nem admite que se pense de modo diferente […]".
Por isso convive tão mal com os direitos, liberdades e garantias consignados na Constituição.
"[…] José Sócrates é a mais séria ameaça contra a liberdade […] e contra a independência pessoal que Portugal conheceu nas últimas três décadas."
As crónicas de A. Barreto são publicadas regularmente no SORUMBÁTICO (http://sorumbatico.blogspot.com), aos domingos (por volta das 20h).
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CMR