Vem isto a propósito da recente tomada de posição da SEDES — Associação para o Desenvolvimento Económico e Social — que alerta para o "mal-estar difuso, que alastra e mina a confiança essencial à coesão nacional".
"O mal-estar e a degradação da confiança, a espiral descendente em que o regime parece ter mergulhado, têm como consequência inevitável o seu bloqueamento. E se essa espiral descendente continuar, emergirá, mais cedo ou mais tarde, uma crise social de contornos difíceis de prever.", adverte ainda aquela associação.
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Hoje, até as palavras do poeta são vãs: "mudam-se os tempos" mas as vontades… mantêm-se. Ou, se preferirem, mudam as moscas mas a merda é a mesma! E o rotativismo continua com outro nome e outros actores: a alternância (eufemisticamente chamada de) democrática, entre o Partido "Social Democrata" e o Partido "Socialista", que tem conduzido o país a um beco que, desta vez, pode não ter saída. Sobretudo, se nós continuarmos anestesiados e adormecidos, "cantando e rindo". Como se nada houvesse a fazer…
Para os menos atentos (ou com a memória mais curta), o título é o primeiro verso do Hino da Mocidade Portuguesa, do regime salazarista.
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