Ontem, às duas horas da tarde, Kenneth Lee Boyd, de 57 anos, tornou-se o 1000.º condenado executado nos Estados Unidos, nos últimos trinta anos.
Os Estados Unidos são uma das escassas "democracias" constitutionais que executam condenados. Juntamente com a China, o Irão e o Vietname, é um dos países com o número mais elevado de execuções, em 2004.
Pelo contrário, o Conselho da Europa proibiu a pena de morte em todos os seus 46 Estados-membros e a abolição da pena de morte é um dos requisitos para um Estado ser admitido na União Europeia.
Não está provado que a pena de morte reduza o crime. Na realidade, na América, a taxa de assassinato em estados onde vigora a pena de morte é 44 por cento mais elevada do que nos estados onde a pena capital não existe. E os Estados Unidos têm uma taxa de homicídio quatro vezes maior que a da Europa, que não executa qualquer criminoso, por mais grave que seja o crime de que é culpado.
Por que persistem então os Estados Unidos na aplicação da pena de morte?
A nosso ver, para além de uma questão de direitos humanos (ou da sua negação), trata-se, antes do mais, de um problema cultural. Os Estados Unidos são um "jovem" país, com pouco mais de duzentos anos, edificado, desde os tempos do Far-west, com base na "Lei da bala" e da "corda".
Não admira, por isso, que o xerife pistoleiro Bush, um dos maiores criminosos de guerra dos nossos dias, apoie "firmemente" a pena de morte! Está-lhe nos genes…
Os Estados Unidos são uma das escassas "democracias" constitutionais que executam condenados. Juntamente com a China, o Irão e o Vietname, é um dos países com o número mais elevado de execuções, em 2004.
Pelo contrário, o Conselho da Europa proibiu a pena de morte em todos os seus 46 Estados-membros e a abolição da pena de morte é um dos requisitos para um Estado ser admitido na União Europeia.
Não está provado que a pena de morte reduza o crime. Na realidade, na América, a taxa de assassinato em estados onde vigora a pena de morte é 44 por cento mais elevada do que nos estados onde a pena capital não existe. E os Estados Unidos têm uma taxa de homicídio quatro vezes maior que a da Europa, que não executa qualquer criminoso, por mais grave que seja o crime de que é culpado.
Por que persistem então os Estados Unidos na aplicação da pena de morte?
A nosso ver, para além de uma questão de direitos humanos (ou da sua negação), trata-se, antes do mais, de um problema cultural. Os Estados Unidos são um "jovem" país, com pouco mais de duzentos anos, edificado, desde os tempos do Far-west, com base na "Lei da bala" e da "corda".
Não admira, por isso, que o xerife pistoleiro Bush, um dos maiores criminosos de guerra dos nossos dias, apoie "firmemente" a pena de morte! Está-lhe nos genes…
Bem visto, companheiro! Vou já põr as aspas respectivas…
ResponderEliminarGrande abraço