"[…] Para alguns professores, as decisões saídas do encontro de ontem souberam a pouco. Não concordo com essa apreciação negativa. Explico porquê.
- Os PCEs definiram um calendário de reuniões com o objectivo de manterem a luta e agregarem mais PCEs ao protesto. No dia 7 de Fevereiro, haverá nova reunião. Provavelmente, com mais adesões.
- A hipótese da demissão colectiva não foi descartada. Poderá ser equacionada num futuro próximo.
- 139 PCEs são 10% dos PCEs do país. É um número significativo atendendo ao amadorismo da organização. O encontro foi promovido por um grupo de PCEs de 20 escolas da zona de Coimbra. A estratégia de divulgação foi amadora: emails e blogs.
- O manifesto aprovado na reunião exige a suspensão da avaliação e insiste na confusão e instabilidade criadas pelo modelo burocrático. É dito que o modelo burocrático é impraticável e desvia as energias e os recursos das escolas daquilo que é essencial: o ensino.
- Os mais críticos da falta de resultados da reunião de ontem são os que esperariam ver os outros a resolver um problema que é de todos. Cada um tem de fazer a sua parte. No dia 19 de Janeiro, cada professor terá oportunidade de fazer a sua. Aderindo à greve, sem desculpas e sem atirar para cima dos outros a responsabilidade de cada um."
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