Mais importante do que as habilitações académicas do primeiro-ministro, que estão a ser um dos temas mais apetecidos da blogosfera e da comunicação social, é a forma obsessivamente economicista (e tendenciosa) como José Sócrates tem governado o país, com consequências preocupantes no fraco crescimento da economia e no agravamento das condições de vida da maioria da população.
Mas, quando o governo tanto tem insistido em reformar o nosso sistema educativo (diga-se, de passagem, de forma prepotente e sem cuidar de gerar os desejáveis consensos) e elevar o nível de escolaridade dos trabalhadores portugueses, não é um bom exemplo para os estudantes e para todos aqueles que, nas mais diversas situações escolares e profissionais, têm de ser devidamente avaliados, a forma, no mínimo, duvidosa, pouco transparente e pouco credível — talvez mesmo pouco séria — como o actual primeiro-ministro de Portugal terá conseguido o diploma da sua licenciatura em Engenharia Civil (como se pode ler aqui e aqui).
Se o exemplo colhe e a moda pega, o que passa a interessar é a obtenção dum canudo. Qualquer que ele seja. A qualificação será apenas um pretexto…
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