Depois dos crimes em que recentemente envolveu a Inglaterra — invasão ilegal e genocida de um país, que causou a morte de centenas de milhares de civis, com o objectivo de garantir a continuação do saque do seu petróleo pelas companhias ocidentais — agora, que 15 marinheiros ingleses tiveram o azar de ser feitos prisioneiros por terem entrado indevidamente em águas territoriais do Irão, não ficaria mal a Blair assumir a responsabilidade pelo erro e dele pedir desculpas.
Mas será que vai ser capaz de o fazer?
Ou será que isto irá ser um pretexto para justificar mais uma miserável guerra preventiva do pistoleiro Bush a um país que, como o Iraque de Saddam, não está disposto a vender-lhe petróleo e, ainda por cima, prefere o euro ao dólar?
Aguardemos, pois…
Com estado e o clima ainda remanescente do ataque efectuado ao Iraque, não acredito que se cometa o mesmo erro com o Irão. Não sendo este o presidente que o Irão precisa para se renovar, e ultrapassar as suas posições extremistas e fundamentalistas (porque ele o é), uma coisa ele tem conseguido, que é colocar o nome do Irão nos media internacional. E daí?
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