quarta-feira, outubro 17, 2012

Azar e sorte


É um enorme azar, mas percebe-se, que António Borges, um facínora ultra-liberal, seja consultor  da "corja de salteadores" (ministro extra-numerário, como lhe chamou Louçã) e lidere o processo de liquidação do que resta dos recursos nacionais.
Mas é uma enorme sorte, em tempos de tristeza e depressão, termos um palhaço que não se enxerga ao espelho quando acusa os outros de ignorantes e, sempre que fala, só debita asneiras e piadas (ainda que de mau gosto).


É que é mesmo um enorme azar termos um ministro das finanças que tudo tem feito, de forma consciente e ideológica — não, o homem não é louco! — para destruir o país, a economia e a vida da esmagadora maioria dos portugueses, com doses massivas de austeridade e orçamentos impossíveis de executar, porque não passam de gigantescos assaltos à mão armada a quem já pouco mais tem que se lhe roube!
Mas, apesar de tudo, é uma enorme sorte para todos nós que a obsessão do homem consiga pôr todo o país contra ele e leve ao desmoronamento da coligação governamental, à queda do governo e ao chumbo do "arrastão fiscal" para 2013. Já falta pouco…

PS — Coincidência (ou talvez não): António Borges é o único a vir a público defender Vítor Gaspar; e Alexandre Soares dos Santos, dono do Pingo Doce e o homem mais rico de Portugal, o único a defender o seu "inteligente" administrador!

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