sábado, junho 27, 2009

Pela Esquerda é que vamos

Contra a crise e o seu cortejo de terríveis consequências — o aumento imparável do desemprego, o alastramento da pobreza, o agravamento das desigualdades sociais — só há lugar para uma política económica que aposte no investimento. Não o investimento em obras faraónicas que, além de constituir pasto apetitoso para os grandes grupos económicos, apenas serviria para agravar a dívida pública e a dependência comercial face ao exterior, mas antes, o investimento em sectores como a saúde, a educação, a requalificação urbana e ambiental, as energias renováveis, os bens transaccionáveis, que, seguramente, revitalizaria o tecido empresarial e estimularia a criação de emprego, melhorando o nível de vida da população e o desenvolvimento do país. Uma política económica que aposte mais nas pessoas do que nos números e recuse a extrema desigualdade e a pobreza cada vez maior que nos colocam na cauda da Europa, promovendo não apenas o crescimento, mas também uma maior justiça social na repartição da riqueza criada. Uma política económica de Esquerda, como já aqui tinha defendido. E como também defende agora um grupo de sessenta académicos. Ainda bem. É sempre bom que haja mais, muitos mais, a pensar e a sonhar como nós. Porque pelo sonho e pela Esquerda é que vamos.

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