domingo, abril 26, 2009

Tratados abaixo de cão

1. À saída da entrevista, se assim podemos chamar ao que não passou de um exercício de puro autoritarismo e descarada propaganda, o primeiro-ministro, ufano, garantiu a uma jornalista que não morde, ao que esta lhe respondeu, alto e bom som, "Não morde mas rosna. E às vezes rosna muito."
Por outro lado, quando escreveu "Cão como nós", Manuel Alegre referia-se ao cão da família, não a José Sócrates.
Por tudo isto, forçoso é concluir que nunca estaremos ao nível de um primeiro-ministro que trata a maioria dos portugueses abaixo de cão.

2. Um "cão problema...", portanto.
Caso para lhe dizermos, urgentemente:
"Sai depressa, ó cão, deste poema!" (Alexandre O'Neill)

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