quarta-feira, abril 01, 2009

É preciso lavar a democracia

Em Portugal, há um défice congénito de separação entre o Estado e os grupos económicos, verificando-se, de há muito, uma evidente promiscuidade e uma efectiva falta de transparência no seu relacionamento.
Foi assim no tempo de Salazar, que metia homens da sua confiança nos conselhos de administração das grandes empresas da época.
Já Marcelo Caetano, optou por, inversamente, recrutar tecnocratas nas grandes empresas para integrarem os seus governos.
Actualmente, os partidos da "governança" e, em particular, o P"S", têm aproveitado a sua passagem pelo poder, não tanto para desenvolver o país e resolver os seus graves problemas, mas sobretudo, para colocar os seus mais destacados militantes na direcção das maiores empresas privadas.

A democracia nunca esteve tão suja e necessitada de uma enorme barrela.

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