Não foi o Presidente da República quem discursou nas comemorações oficiais do 39.º aniversário do 25 de Abril, na Assembleia da República. Foi Aníbal Cavaco Silva, que se comportou como adjunto de Passos Coelho, ao defender um consenso político podre e o prosseguimento da política de austeridade.
O coro de críticas não se fez esperar sobre aquele que é hoje não o presidente dos portugueses mas o presidente da troika.
A "Associação 25 de Abril" diz que Cavaco é conivente com a austeridade.
A CGTP e a UGT estiveram unidas na manifestação e nas críticas a Cavaco: Arménio Carlos diz que Cavaco “assumiu-se como chefe do Governo” e um dos “responsáveis” pela política de austeridade em Portugal; O secretário-geral da UGT considerou que o discurso de Cavaco “não tem eco para as pessoas que mais sofrem e que sentem os sacrifícios que lhes são impostos”. Jerónimo de Sousa, do PCP, considerou o discurso de Cavaco «identificado» com o Governo da maioria, enquanto o líder do Bloco de Esquerda, João Semedo, criticou um «discurso de facção que ofende os princípios da pluralidade». Só Seguro não tomou posição face ao discurso de Cavaco dizendo que será o Congresso do PS a fazê-lo — o costume!
Enfim, se dúvidas houvesse, ficou demonstrado que em Belém não temos um Presidente da República mas sim um adversário político!…
A "Associação 25 de Abril" diz que Cavaco é conivente com a austeridade
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