Segundo dados do Ministério do Trabalho, em 2006, seis mil gestores de empresas declararam ganhar apenas o salário mínimo nacional, o que outra coisa não é senão uma despudorada fuga ao fisco e à segurança social.
Num país onde a corrupção é endémica e grande parte dos empresários se habituou a viver de expedientes pouco lícitos e do incumprimento das obrigações mais elementares, país que, segundo o Eurostat, regista uma das maiores assimetrias entre ricos e pobres, situações como esta já não me causam qualquer perplexidade. Enoja-me, isso sim, o facto dos sucessivos governantes nada fazerem para lhes pôr cobro. O que, infelizmente, também não é para admirar. Eles estão lá para defender os interesses da finança e tratar da sua vidinha. O resto é a conversa de sempre. Apenas para caçar votos.
Pois é. Esses coitados dos gestores...
ResponderEliminarIsto é o país da "palhaçada", não há dúvidas. Como dizia a saudosa Ivone Silva (ou o Camilo de oliveira, não sei bem) "este país é um colosso, está tudo grosso"
Mas o problma principal é que pela forma como a notícia esta desenvolvida parece que foi a primeira vez que tal aconteceu. E, como se sabe, esta pecha já é velha, de alvas barbas. O que não entendo é porque é que esta situação dura à tanto tempoooo. Alguém podia fazer o favor de vir explicar.
ResponderEliminarGrande Aristides
ResponderEliminarTudo bem?
Os nossos gestores ganham muito mal. E as suas reformas, então, são uma miséria…
Meu caro Carlos Freitas
É como dizes. Estas trapaças já há muito acontecem por cá. Por isso afirmei que os sucessivos governos nada têm feito para lhes pôr fim. Não é por acaso que a corrupção tem vindo a aumentar em Portugal, como se pode ver aqui.
Obrigado pela visita, amigos.
Abraço