Um estudo realizado pelo Instituto Superior das Ciências do Trabalho e da Empresa, em colaboração com o Departamento Central de Investigação e Acção Penal, ontem divulgado, revela que mais de metade das queixas de corrupção são arquivadas pelo Ministério Público, limitando-se este a investigar corruptelas e pequenos crimes de peculato de uso, cujo valor não ultrapassa, na maioria dos casos, os 1500 euros.
Não admira, por isso, que Portugal tenha registado, em 2007, um dos maiores níveis de corrupção entre os países da OCDE, tendo ficado na 28.ª posição da classificação da Transparency International, atrás de países como Singapura, Hong Kong, Chile, Barbados, Santa Lúcia, Uruguai e Eslovénia e, pior do que isso, evidenciando uma tendência para o agravamento da situação durante o mandato do actual governo. Talvez isto ajude a perceber as escandalosas nomeações de ex-"governantes" e destacados militantes do P"S" para os conselhos de administração das grandes empresas…
Sem comentários:
Enviar um comentário