Para quem declarou que a invasão — porque de invasão se tratou, para mais, à revelia do Direito Internacional e contrariando a imensa maioria da opinião pública mundial — visava apenas combater o terrorismo e tornar o Mundo mais seguro — problema que não só não resolveu como agravou —, a pretexto de que o Iraque possuía arsenais de armas de destruição em massa, que o sunita Saddam era amigo do xiita Bin Laden, que era necessário converter os "infiéis" iraquianos às virtudes da "democracia" — Paul Wolfowitz, ao menos, foi claro, dirigindo-se a um entrevistador da BBC: "O país nada em petróleo… o que é que você queria que fizéssemos?" — já não falta muito para que a "democratização" do Iraque esteja consumada!
Depois da "limpeza" de 655 000 iraquianos (a maioria deles, provavelmente, sunita), só faltava mesmo a constituição de um Estado islâmico iraquiano.
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