Os processos inventados e aperfeiçoados para a destruição do humano são  arrepiantes. E este século XXI parece não amainar o ódio e o terror.  Contra esta onda de perversidades ergue-se, um pouco por todo o lado, a  contestação daqueles que não aceitam este mundo. Os partidos,  incendiados pela corrupção e minados pelos interesses cavilosos que  defendem, sofrem uma erosão nunca vista. A crise estrebuchante do  capitalismo, a batalha pela hegemonia planetária e a consequente  oposição das nações e dos povos são características assustadoras desta  época. 
O que acontece na Grécia deveria representar uma situação exemplar, para nossa reflexão. É simples e tolo, além de manipulador, a ideia que nos induz a que a crise grega resulta de uma política megalómana e facilitista. Claro que a corrupção desempenhou e desempenha um papel fundamental. Mas a corrosão do sistema foi preparada, com minúcia e eficácia. Não se esperava e resposta dos gregos. E, até agora, as coisas não melhoram. É preciso não esquecer que as exigências do FMI, do Banco Central e da própria União, dominada pelo Partido Popular Europeu, organização de direita e de extrema-direita, têm sido factores decisivos nesta crise.
A violência implica reacção violenta. Nada está definitivamente resolvido, e nada parece solucionado, em termos de sistema económico. Os gregos, no fundo, dizem o que todos nós pensamos: isto não pode continuar. E o absurdo do nosso viver colectivo vulgariza-se de tal forma que a própria violência nos parece normal. Não é. E temos de nos insurgir contra essa inversão de valores que corrói os laços sociais e a harmonia desejável entre as pessoas.
[…] Marx explicou que o capitalismo chegaria a um estádio tão horroroso que seria necessário criar uma outra concepção de vida e de destino. Não é preciso ser marxista ou acusado de comunista para se perceber que as perdas de referências morais foram-nos incutidas por uma astuta manipulação informativa. […]. Temos, creio, de adaptar os nossos velhos conceitos a uma batalha mais geral, cujos indícios estão à vista. Texto completo aqui
O que acontece na Grécia deveria representar uma situação exemplar, para nossa reflexão. É simples e tolo, além de manipulador, a ideia que nos induz a que a crise grega resulta de uma política megalómana e facilitista. Claro que a corrupção desempenhou e desempenha um papel fundamental. Mas a corrosão do sistema foi preparada, com minúcia e eficácia. Não se esperava e resposta dos gregos. E, até agora, as coisas não melhoram. É preciso não esquecer que as exigências do FMI, do Banco Central e da própria União, dominada pelo Partido Popular Europeu, organização de direita e de extrema-direita, têm sido factores decisivos nesta crise.
A violência implica reacção violenta. Nada está definitivamente resolvido, e nada parece solucionado, em termos de sistema económico. Os gregos, no fundo, dizem o que todos nós pensamos: isto não pode continuar. E o absurdo do nosso viver colectivo vulgariza-se de tal forma que a própria violência nos parece normal. Não é. E temos de nos insurgir contra essa inversão de valores que corrói os laços sociais e a harmonia desejável entre as pessoas.
[…] Marx explicou que o capitalismo chegaria a um estádio tão horroroso que seria necessário criar uma outra concepção de vida e de destino. Não é preciso ser marxista ou acusado de comunista para se perceber que as perdas de referências morais foram-nos incutidas por uma astuta manipulação informativa. […]. Temos, creio, de adaptar os nossos velhos conceitos a uma batalha mais geral, cujos indícios estão à vista. Texto completo aqui
Baptista Bastos
 
 
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